Passeio de Jardineira em Ouro Preto
O passeio de Jardineira é uma forma rápida e confortável de ter uma visão geral de Ouro Preto, em Minas Gerais, sem precisar enfrentar suas ladeiras desafiadoras, rs.
A jardineira é uma mistura de ônibus e caminhão rústicos, que antigamente servia de meio de transporte e hoje é muito utilizada no turismo.
Várias empresas fazem esse tour no veículo e nem todos os roteiros são iguais, mas vale reservar seu primeiro dia na cidade para fazer o passeio.
Nesse post vamos mostrar como é o roteiro guiado com a agência de turismo Descubra Gerais, que tem duas jardineiras de 1937 e uma de 1964.
Também tem vídeo sobre o passeio disponível no nosso canal no Youtube.
Dá o play, curte o vídeo e se inscreve no canal.
Roteiro do passeio de Jardineira em Ouro Preto
O roteiro do passeio inclui um city tour pelos principais pontos turísticos da cidade.
A começar pelo local de saída, no Largo do Coimbra, onde ficam a Igreja de São Francisco de Assis e a Feira de Pedra Sabão.
Passamos ainda por lugares como a Praça Tiradentes, o Largo Marília de Dirceu, a Ponte dos Suspiros e a estação ferroviária, no bairro da Barra.
O trajeto também passa pelo rio das Velhas, que corta a cidade, e a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia (Mercês de Cima).
O percurso tem três paradas: em duas igrejas e em uma mina de ouro desativada.
O ingresso para esses espaços não está incluído no valor do passeio, por isso sempre leve dinheiro em espécie porque nem todas as igrejas aceitam pix, além da internet nem sempre ajudar para fazer o pagamento.
Aproveite cada parada para apreciar os detalhes dessa bela cidade Patrimônio Mundial, com seus casarios e ruas cheias de charme e muita história.
Primeira parada: Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e Santa Efigênia
A edificação era conhecida anteriormente por igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos da Capela da Cruz do Alto do Padre Faria, mas hoje é mais popular como Igreja de Santa Efigênia.
A construção data de 1733 a 1785 e acredita-se que a obra foi uma iniciativa de Chico Rei, após ter sido libertado da escravidão.
A igreja, que tem grande importância para o barroco mineiro, fica no alto da Ladeira de Santa Efigênia e é vista de vários pontos da cidade.
A imagem em pedra-sabão de Nossa Senhora do Rosário, no nicho da fachada, é atribuída a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
São vários os detalhes que devemos observar no interior da igreja.
Os quatro altares são dedicados à Santa Rita, Santo Antônio Noto, São Benedito e Nossa Senhora do Carmo.
Francisco Xavier de Brito é o autor da talha da capela-mor, com a supervisão técnica do pai de Aleijadinho, Manoel Francisco Lisboa.
Curiosidades
No forro da capela-mor, o destaque é para a pintura de quatro Doutores da igreja, entre eles um Papa negro.
Preste atenção também em elementos como conchas e caramujos nas talhas em madeira, numa representação simbólica da cultura negra.
A obra foi tombada em 1939, em nível federal.
Serviço:
A igreja está aberta à visitação de terça a domingo, das 8h30 às 16h30.
O ingresso custa R$ 5, a inteira e R$ 2,50, a meia-entrada, valor pago em dinheiro.
Segunda parada do passeio de Jardineira em Ouro Preto: Basílica de Nossa Senhora do Pilar
A obra é dos primeiros anos do século XVIII e foi inaugurada em 1733, antes de ser concluída.
A Matriz Nossa Senhora do Pilar é mais um exemplo do barroco mineiro e é considerada uma das Igrejas mais ricas de Minas Gerais.
Não é para menos. A pintura do interior é toda folheada a ouro e chama atenção dos visitantes.
Cerca de 400 quilos de ouro decoram o interior da igreja.
O forro da nave é em estilo rococó tem ilustrações de quinze painéis de passagens do Antigo Testamento.
Outro detalhe da nave é uma pintura em que, dependendo do ponto de vista, mostra o cordeiro de Deus embaixo ou em cima da cruz.
No alto da capela-mor, a imagem da Virgem do Pilar está rodeada por vários anjos e querubins.
O trabalho de carpintaria é do tio do Aleijadinho, Antônio Francisco Pombal.
A planta da Basílica é atribuída ao arquiteto Pedro Gomes Chaves.
Foi na Basílica que nos chamou atenção a devoção dos mineiros por Sant’Ana, mãe de Maria e avó de Jesus.
Durante toda a viagem à Minas, vimos imagens da santa em outras igrejas e até em museus.
Obras e sacristia
Mas a beleza da basílica não se limita à nave, ao altar e capelas.
O acervo de lindas obras está por todos os cantos da Basílica.
Logo na entrada, uma imagem de Nossa Senhora da Piedade se destaca.
No caminho para a sacristia também temos várias obras expostas.
Na sacristia tudo merece atenção, desde o mobiliário, imagens até os espelhos.
A Matriz Nossa Senhora do Pilar foi elevada a Basílica em 2012.
Museu de Arte Sacra de Ouro Preto
Dentro da basílica funciona o museu de Arte Sacra de Ouro Preto.
Mais do acervo
O acervo também reúne documentos e vestimentas usadas na celebração do Santíssimo Sacramento.
A exposição está organizada nas sessões “a prata em Minas Gerais”, objetos litúrgicos e irmandades religiosas, iconografia religiosa, Aleijadinho, Nossa Senhora do Pilar, triunfo eucarístico, quaresma e semana santa, pintura religiosa e sacristia.
Loja de jóias e minérios
Na rua da igreja funcionam várias lojas, mas o guia leva o grupo a uma que vende jóias e vários tipos de minério.
Ele nos apresenta os tipos de rocha encontrados nas minas da região e conta algumas curiosidades históricas.
Serviço:
A igreja está aberta à visitação de terça a domingo, das 9h às 16h45.
O valor do ingresso é de R$ 10, a inteira e R$ 5, a meia-entrada.
O pagamento é em dinheiro ou pix.
Terceira parada: Mina du Veloso
Ouro Preto tem mais de 2 mil minas, entre a sede da cidade e seus 12 distritos.
Por isso a visita a uma antiga mina de ouro do século XVIII encerra o roteiro da Jardineira.
É preciso subir uma ladeira íngreme para chegar à Mina du Veloso, que fica no bairro São Cristóvão.
Os visitantes recebem capacetes e participam de uma rápida explanação sobre a história da mina antes do tour guiado.
O passeio em si é muito rápido, dura 25 minutos no máximo.
Os visitantes só podem visitar metade do trecho, apesar da mina ter cerca de 600 metros de extensão.
Percorremos um túnel em linha reta com poucos atrativos e informações sobre os minérios encontrados e a extração do ouro.
A maior “aventura” é passar por trechos estreitos dos túneis, alguns com o teto mais baixo.
No final, uma bifurcação leva a dois poços que encerram o percurso.
Os visitantes voltam pelo mesmo caminho para encerrar o passeio.
Serviço:
A visita guiada à mina custa R$ 60 por pessoa em pix ou dinheiro.
O horário de funcionamento de segunda a sábado é das 9h às 17h e aos domingos, das 9h às 15h.
Almoço
Como o passeio termina no início da tarde nas imediações da Praça Tiradentes, a dica é almoçar por lá mesmo.
Escolhemos um buffet de comida mineira.
No restaurante Forno de Barro, o preço por pessoa é de R$ 40 reais e pode se servir à vontade.
Serviço do passeio da Jardineira em Ouro Preto:
A agência Descubra Gerais pega os clientes no hotel partir das 9h para fazer o tour da Jardineira.
O valor é de R$ 80 por pessoa.
O passeio dura em média 5 horas.
O nosso guia turístico foi Bruno Ramos.
Para agendar, entre em contato pelo Whatsapp: 55 31 99694-1718.
Acompanhe mais roteiros em Minas Gerais aqui no blog.
Conteúdo produzido em parceria com a agência de turismo Descubra Gerais.
Viagem realizada com a assessoria da Atlas Turismo.
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Salve essa dica de passeio de Jardineira em Ouro Preto, Mina Gerais. Clique no pin.
A Mina do passeio vale a pena? Ou vcs visitaram outras mais bacanas? Tem a do Chico Rei que falaram ser ótima!
Oi Karine,
Nós visitamos a Mina da Passagem, em Mariana, a maior mina de ouro aberta à visitação.
É uma experiência completamente diferente e bem completa.
Fizemos um post e um vídeo contando todos os detalhes, dá uma olhada também, está aqui no blog.
Obrigada por acompanhar a nossa família!