De volta ao Masp
O Museu de Arte de São Paulo faz parte do roteiro clássico na cidade
De volta ao Masp.
Parte da família já tinha visitado o Masp uma vez, mas esse ano todo mundo foi conhecer essa jóia da Avenida Paulista.
O Museu de Arte de São Paulo foi fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand e é o primeiro museu moderno no país.
Antes mesmo de entrar no Masp, a gente se impressiona com a arquitetura de vidro e concreto e o grande vão livre.
Na sombra desse espaço, sempre tem muita gente circulando.

Masp
No acervo, mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas.

Masp
Reservamos uma tarde inteira para conhecer bem o museu e nesse post detalhamos o que você vai encontrar por lá.

Masp
De volta ao Masp: exposição Semipermanente
Acervo em transformação é o nome da mostra principal, aberta a frequentes mudanças e com obras de diversas coleções que vão do século 4 a.C. a 2008.
Os quadros estão instalados nos cavaletes de cristal de Lina Bo Bardi (que também projeto o Masp), que são uma atração à parte, já que nos convidam a ver os trabalhos sob um outra perspectiva, longe de paredes e com legendas no verso.

Masp
Esse formato inspirou um jogo em família.
Cada um tinha que descobrir o que o quadro queria dizer e até identificar alguns artistas já familiares.
Depois era só conferir quem tinha acertado (ou chegado mais perto), olhando a legenda atrás da obra.
Os cavaletes foram uma inovação em 1968, quando estrearam.
Em 1996 eles foram removidos e depois voltaram a fazer parte do museu definitivamente, pelo menos é o que a gente espera.
Obras
Ao percorrer a mostra podemos ver obras de artistas como Bellini, Botticeli, El Greco e Rembrant.
Um dos quatro quadros de Frans Post que fazem parte do acervo, revela o período em que o artista pintou o Brasil.
A obra é Cachoeira de Paulo Afonso, de 1649.

Frans Post – Cachoeira de Paulo Afonso, de 1649
E.F. Schute traz o mesmo tema.

Cachoeira, 1850
A icônica obra de Jean-Auguste Dominique Ingres, 0 Cristo Abençoador (1834), tem que ser registrada.

Cristo Abençoador (1834), de Jean-Auguste Dominique Ingres
Entre as esculturas, Diana (1690-1700), de Giuseppe Mazzuoli, é uma das nossas preferidas.
Além é claro da Bailarina (1880), de Edgar Degas.
Continuamos nossas descobertas apreciando obras de Cézzane, Goya, Monet e Toulouse-Lautrec.
São muitos clássicos, como Rosa e Azul (1881), de Renoir.

Rosa e Azul (1881), de Renoir
E três obras de Van Gogh.

Crepúsculo (1889-90), Van Gogh
Rodin, Matisse e Picasso também fazem parte da mostra, ao lado de objetos variados.
O mexicano Diego Rivera está representado com duas obras, Semeadores (1947) e Carregador (1944).

Diego Rivera
Artistas brasileiros como Anita Malfatti, Volpi e Di Cavalcanti compõem o rico acervo do Masp.
O Lavrador de Café (1939), de Cândido Portinari, é uma das obras nacionais que podem ser vistas de perto no museu.

O Lavrador de Café (1939), de Cândido Portinari
De volta ao Masp: mostras Temporárias
O Masp é enorme e pulsante. São várias coisas acontecendo ao mesmo tempo.
Para ver tudo tem que ter tempo e disposição.
Quando visitamos o museu em Janeiro de 2019, estavam acontecendo várias mostras temporárias. Conseguimos ver três:
Construções afro-atlânticas reúne 90 obras do pintor, escultor e gravador baiano Rubem Valentim.
Em seus trabalhos, o artista utiliza a abstração geométrica, o construtivismo e o concretismo com referências africanas, sobretudo através de desenhos e diagramas que representam os orixás das religiões afro-brasileiras.
As obras reunidas vão desde 1955 até 1978.
A exposição atravessa cronologicamente as diferentes fases e locais onde o artista trabalhou: Bahia (1949-1956), Rio de Janeiro (1957-1963), Roma (1964-1966) e Brasília (1967-1978).
Vizinhança, de Lucia Laguna, reúne 21 obras da produção recente da artista (de 2012 a 2018) e dos três principais temas trabalhados por ela: jardins, paisagens e estúdios.

Vizinhança
Ainda assim me levanto reúne trabalhos da artista mineira Sonia Gomes.
A mostra apresenta os desdobramentos de sua prática artística em torno da escultura, que agora incorpora galhos e troncos na produção das obras.
As obras, que foram realizadas especialmente para esta mostra, utilizam retalhos de tecidos de cores, estampas e texturas variadas, cortados, reconfigurados e transformados em esculturas.
As três exposições ficam em cartaz até o dia 10 de março.
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Serviço
O Masp fica na Avenida Paulista, 1578 e funciona de terça a domingo. Às terças, o horário de visitação é das 10h às 20h e a entrada é gratuita.
De quarta a domingo, o horário é das 10h às 18h, mas a bilheteria fecha às 17h30.
O ingresso de adulto custa R$ 40. Estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam meia. Já menores de 11 anos tem entrada gratuita.
A visita do Família que Viaja Junto foi uma cortesia do MASP.

Masp
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todo mundo imita o cristo abençoador e tira uma selfie aheuaheu eu fui no masp apenas uma vez, ta na hora de visitar de novo!
É verdade Angie, mas ninguém aqui quis pagar o mico de imitar o quadro, rs.
Fiquei impressionada com o tamanho do Masp, é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e um acervo riquíssimo, sempre tem novidade. Com certeza tá na hora de você voltar.
Obrigada por acompanhar a nossa família!
Adoro o MASP, um dos meus museus preferidos na cidade de São Paulo. Esse Cristo Abençoado é muito boa!
Nós também adoramos conhecer, Diego. E o melhor é que sempre tem novidade com as mostras temporárias.
Obrigada por nos acompanhar!
O Masp foi o primeiro museu que visitei na vida e ainda me lembro do impacto que teve em mim. Seu post está ótimo, Fabíola!
É verdade Marcia, a gente já se surpreende ao chegar no prédio com aquela arquitetura inovadora.
Que bom que você gostou do post.
Beijos e obrigada pela visita!
O MASP é um programa imperdível em São Paulo. Muito importante estimular as crianças nesse tipo de programa. Seu post é um ótimo exemplo! Parabéns!
As crianças gostam tanto de museus quanto nós, elas aprendem desde cedo a valorizar e apreciar a arte.
Que bom que o post te inspirou, Lulu.
Obrigada pela visita!
Que vergonha. Sou de São Paulo e só fui uma vez no MASP. Depois dessa publicação inspiradora, preciso voltar com urgência neste museu.
É sempre assim né Eloah, o de casa sempre vai ficando pra depois, rs. Que ótimo que o post de motivou.
Mas sinta-se privilegiada por ter uma joia dessa na sua cidade, um museu fantástico.
Obrigada por acompanhar a nossa família!