Roma de graça: 10 atrações na Cidade Eterna sem pagar nada
Mais um bônus no final com ótimas dicas para incluir no roteiro
Não é pra menos que Roma é chamada de Cidade Eterna. Sobreviveu a tudo e a todos e está lá para contar sua trajetória ao longo dos séculos.
A capital da Itália é um parque arqueológico a céu aberto. Em cada esquina, ruínas testemunham a História de glória e poder do Império Romano.
Basta citar a região do Parque Arqueológico do Coliseu, que reúne o Fórum Romano, o próprio Coliseu e, ao seu lado, o Arco de Constantino.
E mesmo que a gente não entre nos monumentos, já fica de queixo caído com a grandeza dessas edificações.
Ao dar um simples passeio por Roma, encontramos monumentos seculares como o Obelisco do Monte Citório.
Na esquina seguinte, na Piazza Colonna fica a coluna de Marco Aurélio, também conhecida como a Coluna Antonina, que tem uma estátua de bronze de São Paulo no topo desde 1589.
São muitas as igrejas na cidade que abriga o Vaticano, como a de Santa Maria della Pace, pertinho do Pantheon.
Não faltam atrações em Roma e é preciso muitas viagens para conhecer tudo que a cidade tem a oferecer.
Mas não pense que é preciso pagar ingresso para conhecer todo o patrimônio da capital do país.
A maioria das atrações que citamos até agora são gratuitas e tem muito mais!
Neste post reunimos 10 pontos turísticos de Roma que você não precisa pagar nada para conhecer.
Tem ainda um bônus especial com mais sugestões no final.
Então guarda essas dicas preciosas para quando puder visitar essa cidade incrível.
1. Basílica de São Pedro
Sim, essa magnífica igreja é aberta ao público, não precisa pagar nada para entrar!
Sede universal da Igreja Católica e residência do Papa, a Basílica de São Pedro é um dos maiores edifícios do mundo e a maior basílica papal.
Para os cristãos é um lugar sagrado, já que aqui está enterrado o apóstolo Pedro, considerado o primeiro Papa.
Ao entrar nos damos conta da magnitude da Basílica, que tem 218 metros de comprimento, 136 metros altura até a cúpula e uma área de 23.000 metros quadrados.
Do lado direito da entrada da Basílica fica uma das obras mais importantes de Michelangelo, a Pietà.
O artista tinha penas 24 anos de idade quando fez a obra.
No final da nave central fica a estátua de bronze de São Pedro.
Os fiéis que passam por ali costumam tocar ou beijar o pé direito da imagem do santo, num gesto de fé.
Perto da estátua tem uma escada que leva às as grutas do Vaticano, onde ficam os túmulos dos papas e os restos mortais de São Pedro, um lugar muito importante para os cristãos.
Acima do túmulo de São Pedro fica o Baldaquino, uma estrutura impressionante de bronze dourado de quase 30 metros de altura, criada por Gian Lorenzo Bernini para o altar papal.
Michelangelo foi o responsável também pela imponente cúpula acima do altar que dá à Basílica de São Pedro ainda mais grandiosidade.
Pela sua importância histórica, arquitetônica e artística, a Basílica de São Pedro foi considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
2. Catedral de Roma
San Giovanni in Laterano (em italiano) ou Arquibasílica Papal de São João de Latrão é – apenas – a Sé (sede) Episcopal oficial do bispo de Roma, o Papa, por isso a igreja está acima até mesmo da Basílica de São Pedro.
Por ser a mais antiga igreja no ocidente e conhecida por abrigar a cátedra (trono) do bispo da cidade, é chamada de “a mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo “, daí o nome de Arquibasílica.
A Catedral de Roma tem estilo barroco e neoclássico.
Um luxuoso baldaquino do século XIII decora o altar papal, com a cadeira do Bispo de Roma.
Abaixo do altar, uma escada leva a uma imagem de São João Batista.
O teto da nave central é atribuído a Michelangelo, Daniele Ricciarelli da Volterra e Pirro Ligorio.
Mais um destaque é o mosaico das abóbodas da igreja que também foi chamada de basílica dourada, pelo uso de mármore amarelo.
A Catedral faz parte do Complexo de Latrão, assim como a capela da Scala Sancta, a escada sagrada de mármore, que deve ser subida de joelhos pelos fiéis.
Nem a capela nem a escada podem ser registradas.
3. San Pietro in Vincoli
San Pietro in Vincoli ou Basílica de São Pedro Acorrentado, foi construída para abrigar a corrente que prendeu o santo em Jerusalém.
Conta a lenda que a Imperatriz bizantina Eudóxia deu as correntes de presente ao Papa Leão I, que mandou erguer o igreja entre 432 e 440 para guardar a relíquia.
Hoje a corrente está no ponto central da basílica e fica exposta no alta-mor.
De estilo Renascentista, a igreja, que foi consagrada em 439, se diferencia pela simplicidade em relação a outras de Roma e demais cidades italianas.
Mas é o Moisés de Michelangelo a grande atração aqui, já que é uma das obras-primas do artista.
A estátua decora a parte central do túmulo do Papa Júlio II e mostra um Moisés forte e poderoso.
Dizem que o próprio Michelangelo ficou tão impressionado com a perfeição da escultura que teria batido um martelo na obra e dito “parla Moisés”!
4. Basílica dos Santos Cosme e Damião
Embora seja pequena e sem grandes obras de arte, a Basílica dos Santos Cosme e Damião tem belos espaços.
Mas foi a História da igreja, que começa antes mesmo de sua consagração cristã, em 527, que mais nos atraiu.
Acredita-se que a Basílica tenha resquícios do templo dedicado à Júpiter Estator (VIII a.C.), que depois foi re-dedicado pelo imperador romano Maxêncio a seu filho Valério Rômulo, que morreu em 309.
A razão disso é que parte da igreja está dentro do Fórum Romano.
Hoje a Basílica é a sede geral da Cúria da Ordem Terceira de São Francisco e um dos seus destaques é a abóboda, decorada com um mosaico bizantino dos séculos VI e VII, representando a segunda vinda de Cristo no Juízo Final.
Sob o altar da igreja ficam as relíquias dos santos mártires gregos, que morreram por volta de 300 d.C.
Ainda é possível visitar a cripta da Basílica e o Presépio Napolitano do século XVIII.
5. Pantheon
O atual Pantheon foi construído no mesmo lugar do antigo Pantheon de Agripa, que é do ano 27 a.C. e que foi destruído em um incêndio no ano 80 d.C.
É por isso que na fachada tem a inscrição M.AGRIPPA.LFCOS.TERTIVM.FECIT, que significa “construída por Marco Agripa, filho de Lúcio”, quando foi cônsul pela terceira vez.
A reconstrução foi realizada na época do Imperador Adriano, no ano 126 d.C.
No início do século VII, o antigo templo pagão foi doado ao Papa Bonifácio IV, que transformou o prédio em uma igreja.
Um dos maiores edifícios do mundo antigo e o mais preservado desse período de Roma tem uma fachada retangular com 16 colunas de granito de 14 metros de altura.
Por dentro, o Pantheon é circular e o piso de mármore ainda é o original.
Ao entrarmos chama atenção a enorme cúpula de concreto, de diâmetro maior que a da Basílica de São Pedro.
A cúpula tem 43,44 metros de diâmetro e a altura interna, do piso ao teto, é igual ao seu diâmetro.
Uma curiosidade é que a cúpula é aberta, por isso o piso da sala circular é ligeiramente curvo para que a chuva escorra para o canal de drenagem.
No antigo templo pagão, as estátuas dos deuses foram substituídas por obras de arte que decoram as capelas internas.
Aqui foram sepultados o pintor Rafael, o primeiro rei de Roma, Vittorio Emanuele II, seu filho Umberto I e sua esposa Margherita.
Essa é talvez a mais icônica e famosa das fontes. E é linda mesmo.
Primeiro que é monumental. A maior fonte barroca de Roma tem 26,30 metros de altura e 49,15 de largura.
Toda essa grandeza numa das fachada do Palazzo Poli, na Piazza di Trevi, é decorada com figuras que contam uma historinha.
Ao centro se destaca a estátua do oceano personificado num homem conduzindo uma carruagem em forma de concha, puxada por dois cavalos, um mais agitado e outro de aparência tranquila.
A escultura da direita é a virgem, que indica a fonte aos soldados romanos. Já à esquerda está Agripa, que ordena o início obras de construção do aqueduto.
Duas figuras alegóricas nos nichos laterais fazem alusão aos efeitos benéficos da água, a saúde e a abundância.
O nome da fonte deriva de Trivii, em referência à confluência de três ruas da praça ou a saída tripla da água da fonte original.
O projeto é do do arquiteto Nicola Salvi, que ganhou o concurso para a construção da obra lançado pelo Papa Clemente XII, em 1732.
Porém, a fonte só foi finalizada em 1762 por Giuseppe Pannini, que modificou parte do projeto original.
O fato é que a Fontana di Trevi é um dos lugares mais icônicos e visitados de Roma.
Tem gente que até joga uma moedinha para garantir que vai voltar a cidade.
Uma das praças mais visitadas de Roma foi construída no espaço que já foi a arena do antigo Estádio de Domiciano (86 d.C), onde aconteciam competições atléticas com até 20 mil espectadores sentados nas arquibancadas.
As arquibancadas deram lugar a belos palácios, como o que abrigada o Consulado e a Embaixada Brasileira, o Palácio Pamphili.
Localizada no rione Parione, uma das vinte e duas regiões de Roma, a Navona virou praça no fim do século XV, mas foi graças ao Papa Inocêncio X, da família Pamphili (antiga proprietária do Palácio Pamphili), que o espaço ganhou ares monumentais.
No centro da praça está a Fontana dei Quattro Fiumi, a Fonte dos Quatro Rios, esculpida por Gian Lorenzo Bernini entre 1648 e 1651.
A fonte, que fica em frente à igreja barroca de Sant’Agnese in Agone, do século XVII, representa os quatro principais continentes do mundo cortados por seus principais rios, o Nilo na África, o Ganges na Ásia, o da Prata na América e o rio Danúbio, na Europa.
Outras duas fontes decoram a praça, ambas esculpidas por Giacomo della Porta: a Fontana di Nettuno (1574), na área norte da praça e a Fontana del Moro (1576), na área sul.
Uma curiosidade é que o nome da praça vem de navone, que significa “grande navio” na língua italiana.
A Piazza Navona está localizada bem perto do Pantheon.
8. Circus Maximus
Não restou muito do que foi a maior arena de entretenimento de Roma.
O fogo, inundações e demolições contribuíram para o quase total desaparecimento do estádio utilizado para as corridas de bigas.
As poucas estruturas que ainda vemos aqui são do período do principado de Trajano, mas a origem o Circus Maximus se confunde com a própria origem da cidade.
No local teria ocorrido o estupro das Sabinas, raptadas pela primeira geração de homens romanos.
O maior edifício para espetáculos da antiguidade media 621 metros de comprimento e 118 de largura e podia acomodar mais de 150.000 espectadores.
O circo permaneceu em atividade até as primeiras décadas do século VI, depois foi usado como área agrícola e até para residências até o início do século XX, quando o trabalho arqueológico começou no local.
Situado no vale entre os montes Aventino e Palatino, na Via del Circo Massimo, o Circus Maximus hoje é uma espécie de área para caminhar, correr ou simplesmente ficar imaginando as corridas espetaculares que aconteceram ali.
Da atinga arena vemos uma parte do sítio arqueológico do monte Palatino, com edificações como o Palácio Severiano.
9. Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II
Essa grande edificação se destaca não apenas pelo tamanho, mas também pela cor.
Feito de puro mármore branco, o Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II ou Altare della Patria ou ainda Il Vittoriano, pode ser visto de vários pontos altos da cidade.
A obra monumental é uma homenagem a Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália unificada e considerado o pai da pátria italiana.
Com 135 metros de largura e 70 de altura, o monumento foi projetado por Giuseppe Sacconi em 1885 e, embora tenha sido inaugurado em 1911, só ficou totalmente pronto em 1935.
De arquitetura neoclássica e eclética, a estrutura tem uma grande escadaria e colunas coríntias, além de duas estátuas da deusa Vitória em quadrigas de bronze, uma espécie de carro conduzido por quatro cavalos lado a lado. As alegorias representam a Unidade da Pátria e a Liberdade.
Há ainda uma estátua enorme de Vittorio Emanuele II em seu cavalo.
Em 1921, o corpo do Soldado Desconhecido foi enterrado na cripta projetada por Armando Brasini. Guardas fazem a vigília do local.
Do alto dessa enorme estrutura, a vista de Roma é privilegiada.
Outros espaços e galerias funcionam no monumento, como o Museu da Unificação Italiana. E quem quiser ter uma visão 360° de Roma, pode pegar o elevador panorâmico, mas aí tem que pagar ingresso.
O monumento nacional fica entre a Piazza Venezia e o monte Capitolino e abre todos os dias, das 9h às 19h.
O que parece um mini Coliseu foi um teatro a céu aberto, usado para encenações e espetáculos de música.
Era inclusive o maior e mais importante teatro da Roma antiga até a construção do Coliseu.
A obra do Teatro de Marcello foi autorizada por Júlio Cesar e concluída por Augusto em 12 a.C. O então imperador dedicou o espaço ao sobrinho, que morreu antes de suceder o tio.
O parque arqueológico fica às margens do rio Tibre e tem ainda outras ruínas, como a dos templos de Apollo Sosiano e de Belonna.
Nas ruínas do antigo Pórtico de Otávia (27 a.C), escondida por trás de uma portinha, fica a Iglesia de Sant’Angelo em Pescheria.
A igreja é do século VIII e seu nome é uma referência à sua localização, perto do mercado de peixes.
O museu do Castelo Sant’Angelo não é gratuito, mas fica bem pertinho da Basílica de São Pedro e é bem bonito por fora, por isso vale dar uma passadinha pra conhecer.
De formato circular, o castelo já foi usado para fins militares, como fortaleza para os Papas e até como prisão.
Às margens do rio Tibre, o castelo fica em frente a Ponte de Santo Ângelo, construída entre 134 e 199 pelo imperador Adriano e decorada com várias estátuas de anjos.
Da ponte também dá pra ver a Basílica de São Pedro.
O Monte Capitolino é uma das sete colinas de Roma e onde se localizam os Museus Capitolinos.
A escada imponente que leva à Piazza del Campidoglio é uma obra de Michelangelo, assim como o pódio para a réplica da estátua equestre de Marco Aurélio (a original está no museu), que enfeita o centro da praça.
A réplica da Loba Capitolina (a original também está no museu) faz parte da decoração do entorno na piazza.
Do monte, há vários mirantes com vista para o a região do Fórum Romano, que aliás, fica ali do lado.
É só descer as escadas e já estamos bem perto das ruínas.
Encerramos nosso bônus de atrações gratuitas em Roma no Parque do Monte Ópio, de onde temos uma bela vista do Coliseu, no nosso caso, num fim de tarde.
Uma ótima maneira de fechar nosso passeio gratuito por Roma.
Continue o passeio por Roma com a gente nesse vídeo que também está disponível no nosso canal no Youtube.
Esse foi o nosso Top de 10 atrações gratuitas em Roma que você precisa conhecer após a pandemia.
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Que delicia de ler o seu post, uma viagem a essa cidade que amo. Não tive a oportunidade de conhecer a Basílica de São Cosme e Damião, vou precisar voltar para fazer essas 10 atrações sem pagar nada em Roma. (rs)
Roma merece mesmo muitas viagens, Hebe, são tantos lugares lindos e Históricos que é preciso tempo e calma pra apreciar tudo muito bem.
Obrigada por acompanhar a nossa família!
Nossa! Olha só! As suas dicas estão mais que TOP!!! Porque desfrutar de “Roma de graça: 10 atrações na Cidade Eterna sem pagar nada”, é simplesmente um paraíso, um sonho! Amei as atrações gratuitas de Roma e já vou deixar guardadas para minha trip!