Roteiro das principais atrações de Joinville

O que conhecer na Cidade dos Príncipes, em Santa Catarina

Cidade dos Príncipes, capital nacional da dança, cidade das bicicletas, das flores, maior cidade de Santa Catarina.

São muitos os títulos de Joinville e, mesmo não sendo o destino mais procurado no estado, a cidade a apenas 180 km da capital tem seus encantos e muita história pra contar.

Nesse post a gente fez um roteiro dos principais pontos turísticos de Joinville.

Pórtico e Moinho

Quem vai a Joinville tem que bater o ponto no pórtico da cidade, que é bem parecido com o de outros municípios do Sul do país, mas todo mundo quer fazer uma foto lá.

A minha foi em homenagem ao Bolshoi, hahaha!

O pórtico segue o mesmo estilo enxaimel das casas de construção alemã do centro e da zona rural da cidade, erguidas pelos imigrantes europeus no período da colonização.

No local funciona uma central de informações turísticas e tem ainda o letreiro “Sou bem Joinville”.

O pórtico fica a entrada principal de Joinville e ao lado da Expoville e do moinho onde funciona a lojinha de uma cervejaria da cidade.

Expoville 

É uma grande área que reúne um parque, um centro comercial e uma local de eventos, o Expocentro.

No Centro Turístico e Comercial da Expoville funcionam várias lojinhas com lembranças típicas, como camisetas, bibelôs e lojas de fábricas artesanais de chocolate.

A área do parque é muito utilizada pelos moradores da cidade. Tem lago, parquinho e outras atividades para adultos e crianças. Vimos muitas família aproveitando o dia por lá.

Mirante da Boa Vista e Zoobotânico

A melhor forma de chegar ao mirante é pelo terminal de ônibus da cidade de onde sai o veículo que leva até o mirante. A passagem custa R$ 4,3O já com a ida e volta para o terminal.

Depois que sai do terminal, o ônibus para em três pontos de coleta de passageiros: na portaria de acesso do morro da Boa Vista, no parque Zoobotânico e no mirante de Joinville.

Logo na entrada do morro, tem mais um letreiro da cidade.

O mirante foi inaugurado em 1980 e fica no ponto mais alto do morro da Boa Vista, a 240 metros do nível do mar. O acesso ao topo pode ser por escada e elevador, ainda bem porque são muitos degraus.

Lá de cima a visual é de 360 graus de Joinville e da baía da Babitonga.

Na parte voltada para a baía também tem um binóculo de uso gratuito para ver os detalhes da paisagem, pena que são muitas as torres instaladas no parque.

Quem tem mais tempo, pode passear pela trilha elevada que tem 500 metros de extensão rodeada pela Mata Atlântica.

No fim da trilha tem outro mirante, mais baixo, com vista para a cidade.

O Morro do Boa Vista é uma área de preservação ambiental, com espécies da fauna e flora típicas da região.

Conseguimos ver na mata um passarinho verde que se disfarça muito bem entre a vegetação.

O Mirante de Joinville fica aberto diariamente, das 7h às 19 h.

Além do mirante, dá pra visitar o Zoobotânico que fica na subida do morro e tem macacos, répteis e muitos pássaros.

Na área tem um lago com uma ilha que é a casa de alguns macacos-prego.

Também tem parquinho e quiosques para piquenique.

O acesso a todas as áreas do parque da Boa Vista é gratuito.

Museu de Sambaqui

O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) preserva a história dos primeiros moradores da região, que já viviam por ali antes mesmo dos índios.

Os povos construtores de sambaquis viveram na região há mais de 5 mil anos e tinham como prática a construção de morros com milhares de conchas.

Esses morros receberam o nome de sambaquis.

No acervo existem cerca de 45 mil artefatos que evidenciam a presença desse povo na região de Joinville.

São ossos de crânios, da bacia e mandíbulas de indivíduos sambaquianos, pontas de flechas esculpidas, utensílios, ferramentas e fibras vegetais trançadas há cerca de 3 mil anos.

Tem até uma réplica de como seria um morador de sambaqui e é possível tocar em algumas peças.

Os estudos do modo de vida dos primeiros habitantes de Joinville continuam em mais de 40 sambaquis e sítios arqueológicos do município.

Uma monitora acompanha os visitantes explicando tudo. Ao fim da visita, vemos a ilustração do trabalho dos arqueólogos e o que seria um sambaqui.

Embora guarde toda essa riqueza arqueológica, o museu não é grande e pode ser visitado em um tempo relativamente curto. Vale dar uma passada para conhecer.

O museu do Sambaqui funciona de terça a domingo, 10h às 16h e o acesso é gratuito.

Museu Nacional da Imigração e Colonização

A história começa já do lado de fora. O prédio do museu foi projetado em 1870 para servir como administração da colônia de Dona Francisca, a filha de Dom Pedro I que se casou com o príncipe da cidade francesa de Joinville.

É que a princesa recebeu como dote de casamento um pedaço de terra próximo à colônia de São Francisco, hoje a cidade de São Francisco do Sul, mas foi Joinville que recebeu esse nome e o título de Cidade dos Príncipes para homenagear a realeza que nunca esteve na região.

O Palácio dos Príncipes é tombado pelo Iphan e virou museu em 1870, com objetos que eram utilizados pelos imigrantes germânicos.

Além da casa em estilo enxaimel, o museu é formado ainda por um galpão de tecnologia patrimonial, com exemplares de engenhos de farinha e erva-mate e moenda de cana-de-açúcar, um galpão de transportes, com viaturas de tração animal e carroções e pelo auditório Dona Francisca.

O Museu Nacional de Imigração e Colonização está fechado para reforma desde fevereiro de 2018 e ainda não tem previsão de reabertura.

Rua das Palmeiras

A rua das Palmeiras ou Alameda Brustlein fica bem em frente ao Museu Nacional de Imigração e Colonização, no centro da cidade.

É na verdade uma espécie de calçadão sem acesso de veículos pela parte central e que compõe o visual do palácio construído para os príncipes.

As mudas das palmeiras centenárias foram trazidas do Rio de Janeiro em 1873 e deixam toda a área sombreada.

Vários painéis e uma placa mostram a evolução da rua e da cidade ao redor da alameda.

Catedral de Joinville

A Catedral São Francisco Xavier é uma obra modernista da década de 1960/70 que demorou 45 anos para ser concluída.

A igreja, que também fica no centro da cidade, tem um formato oval, 12 colunas de sustentação e duas cúpulas em forma de concha.

A construção é inspirada na história da salvação, desde as escadarias até grande porta principal que representa Cristo “porque, por Ele, entramos para a vida. É ampla, pois está aberta para todos”, como está descrito no site da catedral.

Já as duas cúpulas representam “as mãos de Deus que dão ‘cobertura’ à ação da Igreja”.

Na parte de dentro se destacam 20 vitrais confeccionas em São Paulo, seis deles são sobre os “atributos do Pai, do caos da criação até a passagem pelos reinos vegetal, animal e mineral”.

Sete vitrais representam os sacramentos da Igreja Católica e os últimos sete mostram o homem chegando até Deus pelo seu trabalho, profissão e oração no dom do Espírito Santo.

A Catedral de Joinville tem ainda as capelas do presépio e do batistério. Independente da crença de cada um, é uma linda construção que também merece uma visita.

Mercado Público Municipal

Mais um prédio erguido no estilo enxaimel, o Mercado Público Municipal de Joinville foi criado em 1907 para  a comercialização de pescados de São Francisco do Sul.

O que mais me interessou por lá foi a venda de cuca caseira, rs, vendidas a R$ 10 (Setembro de 2018).

O mercado é bem pequeno e funciona de 7h às 19h durante a semana e das 7h às 13h aos sábados, mas de tarde tem um barzinho que fica cheio.

Barco de Joinville a São Francisco do Sul

Uma vez em Joinville, a maior cidade de Santa Catarina, reserve um dia para fazer o passeio de barco até São Francisco do Sul, a cidade mais antiga do estado e a terceira mais antiga do Brasil.

E nem precisa ser o dia todo, já que  passeio acaba por volta das 15h. O embarque começa a partir das 9h30 da manhã no porto da Baía da Babitonga.

Contamos todos os detalhes desse passeio no barco Príncipe de Joinville III nesse post.

Sabores locais

Para a experiência da viagem ser completa, os visitantes tem que conhecer a cultura gastronômica de cada destino.

Fizemos uma listinha dos sabores que experimentamos durante nossa viagem à Joinville e contamos tudo que a gente provou por lá aqui.

Tem cuca, café colonial, chocolate artesanal e muito mais.

Bolshoi

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única filial do Teatro Bolshoi da Rússia e funciona desde 2000 em Joinville.

Formando bailarinos desde então, a escola também acaba atraindo a atenção dos turistas, por isso abre suas portas para visitas monitoradas de segunda à sexta, às 10h e 14h30.

Os valores são R$10 a inteira e R$5 a meia entrada.

Se você tiver sorte, como nós, pode acompanhar uma apresentação do ballet durante sua permanência na cidade.

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